
Falcão nasceu em Pereiro, no interior do Ceará, onde morou até os 12 anos em uma casa simples e sem eletricidade. Por influência do pai, o farmacêutico da cidade e "o único lá em Pereiro que tinha uma radiola, com uma coleção grande de discos, de gosto muito eclético", escuta música italiana e cantores como Waldick Soriano, Núbia Lafayete, Nelson Gonçalves, e Orlando Silva. Ocasionalmente também captava através de rádios cariocas como Rádio Globo, Nacional, e Tupi as músicas dos Beatlese da Jovem Guarda. Em 1970 muda-se de vez para Fortaleza para frequentar a escola no colégio Júlia Jorge, na Parquelândia.
Aprende o violão junto com os irmãos, e conhece seu futuro parceiro musical Tarcísio Matos. Por gostar de desenhar, opta pela área de arquitetura. Após se formar técnico em edificações na Escola Técnica Federal do Ceará em 1978, Falcão começa a trabalhar como desenhista enquanto tentava o vestibular da Universidade Federal do Ceará, na qual ingressou no curso de Arquitetura depois de cinco tentativas em 1982 . Ao mesmo tempo, investia na carreira artística. Em 1980 funda, juntamente com Flávio Paiva, Matos, Eugênia Nogueira e outros estudantes de comunicação social, a publicação Um Jornal Sem Regras, cujos integrantes também formaram um grupo musical, o Bufo-Bufo. As composições eram irreverentes mas com consciência política, já que Matos e Paiva queriam fazer uma coisa mais séria pendendo pra MPB, mas Falcão mudava as letras para ficarem mais cômicas . Formou-se em Arquitetura em 1988 e abriu um escritório com colegas no qual trabalhou por três anos, até resolver focar mesmo na música . Em outubro de 1988, faz sua primeira incursão musical: Matos trabalhava no Banco do Brasil e junto com Falcão se inscreve no Festival da Canção Bancária, realizado no BNB Clube. Em contraste às canções sérias do festival, apresentam o bolero brega escrachado "Canto Bregoriano II", com letras sobre igreja e acompanhamento de coral, e Falcão usando a vestimenta colorida que se tornou sua marca registrada. O público aplaude, mas a apresentação recebe zero de todos os jurados. No natal do mesmo ano faz seu primeiro show solo, no bar Pirata em Fortaleza . Em seguida fazia shows aos fins de semana, sendo inclusive tachado como comediante por à época surgirem muitos humoristas do Ceará como Tom Cavalcante. Com muitos pedidos para gravar um disco, faz o álbum, Bonito, lindo e joiado, foi lançado de forma independente em 1990. O disco tinha "Canto Bregoriano", que já era um sucesso regional, e "I'm Not Dog No", versão traduzida para o inglês da música "Eu Não Sou Cachorro, Não", de Waldick Soriano, "para que as rádios brasileiras dessem atenção à nossa música" já que a ascensão da rádio FM fez a maior parte das estações tocarem só música estrangeira Beto Barbosa leva Bonito, lindo e Joiado para a Continental, que relança o disco em 1991. Ao mesmo tempo, a cobertura do Aqui Agora de uma inauguração em Juazeiro do Norte na qual Falcão se apresentou - já que o governador recém-empossado Ciro Gomes era seu fã - leva a emissora paulistana de TV a convidar o cantor para entrevistas . Por influência de Raimundo Fagner, que conseguiu uma gravação em fita cassete de um show de Falcão, chamou a atenção da gravadora BMG . Enquanto "I am Not Dog No" virava seu primeiro sucesso de abrangência nacional, gravou pela BMG o disco O dinheiro não é tudo, mas é 100% em 1994. Repetindo a fórmula, o disco tinha a música "Black People Car", traduzindo a letra de outro sucesso brega, "Fuscão Preto", de Almir Rogério. Seu álbum seguinte, A Besteira é a Base da Sabedoria (1995) se tornou o mais vendido da carreira de Falcão com 240 mil cópias, alçado pelo sucesso "Hollyday Foi Muito". Ficou na BMG até 1998, gravando mais dois discos para o selo Também comandou um programa televisivo,Falcão na Contramão, exibido na Rede Bandeirantes em 1998, Seu próximo disco, lançado pela Abril Music, foi 500 anos de chifre (1999), com músicas sobre cornos. No ano 2000 lança pela SomZoom, uma gravadora cearense especializada em forró, o disco [Do penico à bomba atômica]]. Em 2001, lança um livro com frases de efeito chamado Leruiate - Dog's Au-Au It's Not Nhac-Nhac ("Leruiate" é gíria nordestina para conversa, e o subtítulo é uma tradução canhestra para "cão que late não morde"), após um editor cearense que achava que ele tinha "um certo estilo literário" e pediu um livro "mostrando sua filosofia", com frases registradas em entrevistas, conversas e os próprios encartes dos discos. Em 2006, seu disco What Porra Is This?, lançado pela gravadora NC Music, marca o primeiro em que a banda de apoio de Falcão, chamada Diarreia, acompanha-o na gravação. Em 2013, Falcão gravou sua participação no longa-metragem Cine Holliúdy que conta a história de Francisglaydisson, um cearense que quer montar um cinema em sua cidade. Em sua pequena participação, Falcão interpretou Blind Isaas. Falcão diz que tinha alguns ídolos como os brasileiros Raul Seixas, Zé Ramalho e Belchior e os americanos Bob Dylan e Frank Zappa, com "música mais letral do que musical", especialmente por falta de conhecimento musical - Falcão diz que "só sei tocar violão de ouvir". Ao perceber que não tinha a voz e talento para seguir seus ídolos a fundo, decide que só se destacaria usando sua personalidade irreverente. Assim faz algo puxando para o brega, "porque o brega é aquela história do povo brasileiro, das nossas raizes bem populares". O cantor disse que "Embora eu não seja muito romântico, sempre gostei dos bregas. Me apropriei disso porque percebi que era uma música fácil e, como eu não era músico, não podia fazer nada muito elaborado." Suas roupas sempre são coloridas, com paletós quadriculados e camisas com estampas florais, além de sua marca registrada, um girassol preso em seu paletó — antes era uma flor simples, mas depois de uma fã atirar um girassol no palco Falcão decidiu colocar na lapela. Antes Falcão possuía peças mais sóbrias compradas em brechós, mas eventualmente decidiu criar roupas mais exageradas com a ajuda da mãe e da esposa.
Aprende o violão junto com os irmãos, e conhece seu futuro parceiro musical Tarcísio Matos. Por gostar de desenhar, opta pela área de arquitetura. Após se formar técnico em edificações na Escola Técnica Federal do Ceará em 1978, Falcão começa a trabalhar como desenhista enquanto tentava o vestibular da Universidade Federal do Ceará, na qual ingressou no curso de Arquitetura depois de cinco tentativas em 1982 . Ao mesmo tempo, investia na carreira artística. Em 1980 funda, juntamente com Flávio Paiva, Matos, Eugênia Nogueira e outros estudantes de comunicação social, a publicação Um Jornal Sem Regras, cujos integrantes também formaram um grupo musical, o Bufo-Bufo. As composições eram irreverentes mas com consciência política, já que Matos e Paiva queriam fazer uma coisa mais séria pendendo pra MPB, mas Falcão mudava as letras para ficarem mais cômicas . Formou-se em Arquitetura em 1988 e abriu um escritório com colegas no qual trabalhou por três anos, até resolver focar mesmo na música . Em outubro de 1988, faz sua primeira incursão musical: Matos trabalhava no Banco do Brasil e junto com Falcão se inscreve no Festival da Canção Bancária, realizado no BNB Clube. Em contraste às canções sérias do festival, apresentam o bolero brega escrachado "Canto Bregoriano II", com letras sobre igreja e acompanhamento de coral, e Falcão usando a vestimenta colorida que se tornou sua marca registrada. O público aplaude, mas a apresentação recebe zero de todos os jurados. No natal do mesmo ano faz seu primeiro show solo, no bar Pirata em Fortaleza . Em seguida fazia shows aos fins de semana, sendo inclusive tachado como comediante por à época surgirem muitos humoristas do Ceará como Tom Cavalcante. Com muitos pedidos para gravar um disco, faz o álbum, Bonito, lindo e joiado, foi lançado de forma independente em 1990. O disco tinha "Canto Bregoriano", que já era um sucesso regional, e "I'm Not Dog No", versão traduzida para o inglês da música "Eu Não Sou Cachorro, Não", de Waldick Soriano, "para que as rádios brasileiras dessem atenção à nossa música" já que a ascensão da rádio FM fez a maior parte das estações tocarem só música estrangeira Beto Barbosa leva Bonito, lindo e Joiado para a Continental, que relança o disco em 1991. Ao mesmo tempo, a cobertura do Aqui Agora de uma inauguração em Juazeiro do Norte na qual Falcão se apresentou - já que o governador recém-empossado Ciro Gomes era seu fã - leva a emissora paulistana de TV a convidar o cantor para entrevistas . Por influência de Raimundo Fagner, que conseguiu uma gravação em fita cassete de um show de Falcão, chamou a atenção da gravadora BMG . Enquanto "I am Not Dog No" virava seu primeiro sucesso de abrangência nacional, gravou pela BMG o disco O dinheiro não é tudo, mas é 100% em 1994. Repetindo a fórmula, o disco tinha a música "Black People Car", traduzindo a letra de outro sucesso brega, "Fuscão Preto", de Almir Rogério. Seu álbum seguinte, A Besteira é a Base da Sabedoria (1995) se tornou o mais vendido da carreira de Falcão com 240 mil cópias, alçado pelo sucesso "Hollyday Foi Muito". Ficou na BMG até 1998, gravando mais dois discos para o selo Também comandou um programa televisivo,Falcão na Contramão, exibido na Rede Bandeirantes em 1998, Seu próximo disco, lançado pela Abril Music, foi 500 anos de chifre (1999), com músicas sobre cornos. No ano 2000 lança pela SomZoom, uma gravadora cearense especializada em forró, o disco [Do penico à bomba atômica]]. Em 2001, lança um livro com frases de efeito chamado Leruiate - Dog's Au-Au It's Not Nhac-Nhac ("Leruiate" é gíria nordestina para conversa, e o subtítulo é uma tradução canhestra para "cão que late não morde"), após um editor cearense que achava que ele tinha "um certo estilo literário" e pediu um livro "mostrando sua filosofia", com frases registradas em entrevistas, conversas e os próprios encartes dos discos. Em 2006, seu disco What Porra Is This?, lançado pela gravadora NC Music, marca o primeiro em que a banda de apoio de Falcão, chamada Diarreia, acompanha-o na gravação. Em 2013, Falcão gravou sua participação no longa-metragem Cine Holliúdy que conta a história de Francisglaydisson, um cearense que quer montar um cinema em sua cidade. Em sua pequena participação, Falcão interpretou Blind Isaas. Falcão diz que tinha alguns ídolos como os brasileiros Raul Seixas, Zé Ramalho e Belchior e os americanos Bob Dylan e Frank Zappa, com "música mais letral do que musical", especialmente por falta de conhecimento musical - Falcão diz que "só sei tocar violão de ouvir". Ao perceber que não tinha a voz e talento para seguir seus ídolos a fundo, decide que só se destacaria usando sua personalidade irreverente. Assim faz algo puxando para o brega, "porque o brega é aquela história do povo brasileiro, das nossas raizes bem populares". O cantor disse que "Embora eu não seja muito romântico, sempre gostei dos bregas. Me apropriei disso porque percebi que era uma música fácil e, como eu não era músico, não podia fazer nada muito elaborado." Suas roupas sempre são coloridas, com paletós quadriculados e camisas com estampas florais, além de sua marca registrada, um girassol preso em seu paletó — antes era uma flor simples, mas depois de uma fã atirar um girassol no palco Falcão decidiu colocar na lapela. Antes Falcão possuía peças mais sóbrias compradas em brechós, mas eventualmente decidiu criar roupas mais exageradas com a ajuda da mãe e da esposa.
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